COMANDOS  

sábado, 19 de setembro de 2009

Comandos é a designação genérica, na sua forma clássica da administração de pessoal, de grande ou pequena escala, de estado-maior de pessoal, das tropas militares, sejam de elite, especializadas ou não, sobretudo em operações de assalto e em ações de guerrilha e contra-guerrilha. Como também, além da designação classica, temos uma designação mais moderna, no comando tático operacional em termos de engenharia-de-equipamentos, em informática e outros meios em si, na sua forma física, econômica, social, psicológica, política e de outras áreas da ciência aplicada, em que se formam comandos de transferência e transmissão de forças, sejam escalares ou vetorias.

História

O termo nasceu a partir da designação de Kommando que os Boers da África do Sul davam às suas tropas de operações especiais na Guerra contra os britânicos no princípio do séc. XX. A palavra boer Kommando por sua vez terá tido origem no termo Português Comando utilizado na Índia no sentido de grupo de tropas sob um comando autónomo e que desempanhavam missões especiais durante uma batalha ou cerco. Na África do Sul tropas similares actuavam em pequenos destacamentos, que se deslocavam normalmente a cavalo, e lançavam ataques rápidos contra as tropas britânicas.
Durante a 2ª Guerra Mundial tanto os britânicos como os alemães decidiram reutilizar este termo para designar as novas tropas de operações especiais que tinham formado (as britânicas designadas Commandos e as alemãs Kommandos). Posteriormente o termo foi utilizado por outros países para designar algumas das suas forças de elite.

Tropas de Comandos por países
Portugal
O termo Comando, no sentido de soldado de elite treinado para realizar operações especiais, apareceu primeiro no Reino Unido, posteriormente foi utilizado em diversos países do mundo, e um dos primeiros a adotar o termo foi Portugal, no seio das Tropas Pára-quedistas, durante a década de 1950. No entanto, só a partir de 1963, durante a Guerra do Ultramar é que o termo começa a ser utilizado para designar unidades especialmente constituídas, agora no seio do Exército. É nesse ano que nascem as tropas de Comandos do Exército Português, constituídas como forças de intervenção, especializadas na luta anti-guerrilha, atuando primeiro em Angola e depois também na Guiné e Moçambique.

Angola

O Exército Angolano mantém uma força de Comandos, treinada e assessorada por militares Comando portugueses e modelada na tropa deste tipo do Exército Português. Até há pouco os Comandos angolanos estavam integrados na Brigada de Comandos, a principal força de elite das Forças Armadas de Angola. Com a integração de outro tipo de forças especiais, nomeadamente pára-quedistas, aquela brigada deu origem à nova Brigada de Forças Especiais. Os Comandos angolanos destacaram-se em combate nas operações internas contra a UNITA e a FLEC, bem como em operações externas, nomeadamente na República Democrática do Congo.

Diferenças entre Forças Especiais e Comandos

Os Forças Especiais normalmente são militares que já detém treinamento de Comandos, assumindo missões contra forças irregulares, também atuando como guerrilha contra forças regulares, operações de reconhecimento especial, contraterrorismo, sabotagem, subversão, auxílio à fuga e evasão, operações em que exige-se uma ação mais cirúrgica e uma autonomia maior. Já as ações de comandos são operações onde tropa habilitada, de valor e constituição variáveis, mas geralmente em menor número, ataca nas retaguardas profundas do inimigo por intermédio de uma infiltração terrestre, aquática ou aérea, contra alvos de valor estratégico, operacionais ou críticos sob o ponto de vista tático, localizados em áreas hostis ou sob controle do inimigo. Suas incursões são conhecidas pela agressividade, onde poucos homens causam tantos danos, que os inimigos acreditam ter sido em número muito maior que o real. As missões de Comandos e FE's diferem-se, ainda mais, no quesito duração. Comandos normalmente tem uma missão de assalto que deve ser cumprida o mais rápido possível, normalmente podem se manter operando durante algumas semanas sem apoio. FE's podem passar meses no campo de batalha, para cumprir indeterminado número de objetivos e variadas missões sem esperar apoio de outras unidades, recebendo mantimentos pelo céu.

As principais unidades de forças especiais são: 1º Batalhão de Forças Especiais da Brigada de Operações Especiais, Força de Operações Especiais, GIGN, SAS, Delta Force, Boinas Verdes, Sayeret Matkal, SASR, Spetsnaz, KSK.

Algumas das principais unidades de Comandos são: Rangers, Royal Marines Commandos, Buzo Tático, 1º Batalhão de Ações de Comandos da Brigada de Operações Especiais, Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, Grupamento de Mergulhadores de Combate, PÁRA-SAR, Comandos do Exército Português, Destacamento de Acções Especiais.

A única tropa policial brasileira reconhecida oficialmente como comandos pelo Exército Brasileiro é o COE, "Comandos e Operações Especiais", unidade da Polícia Militar do Estado de São Paulo, o título de Comandos foi concedido pela 2ª Região Militar do Exército Brasileiro, devido a brilhante atuação da ainda "Companhia de Operações Especiais" no desfecho do sequestro do avião "Electra II", no aeroporto internacional de congonhas, em 1972.
Algumas forças policiais brasileiras de operações especiais possuem reconhecidamente doutrina semelhante a de comandos, e a maioria contou com treinamento dos especialistas comandos do EB para seu surgimento. Algumas de destaque internacional são :BOPE e GATE.






CURSO DE COMANDOS

O curso tem duração de 16 semanas, os alunos são instruídos a operar em todas as regiões do território nacional: selva, caatinga, montanha etc. O curso abrange diversos tipos de instruções, como Primeiros Socorros, Montanhismo, Armamento, Operações na Selva e Técnicas Especiais. As atividades do curso visam principalmente, a despertar a agressividade do homem, tornando-o uma arma eficaz. As dificuldades são constantes e durante todo o curso o aluno é exigido ao extremo. Ao final do curso, o militar está apto a realizar ações de Comandos. Para realizar o curso de ações de comandos, oficias e sargentos devem solicitar a sua matrícula através de requerimento. Para soldados é necessário ter passado pelo serviço militar inicial e ser voluntário para o processo de seleção. Todos passarão por testes físicos,médicos e intelectuais e, após aprovados, estarão matriculados. Os aprovados no curso, e ainda que não sejam pára-quedistas são submetidos a mais seis semanas no Curso Básico Pára-quedista para, só então, iniciar o Curso de Forças Especiais.







CURSO DE FORÇAS ESPECIAIS
Os chamados “Forças Especiais” são altamente especializado. Realizado, após o Curso de Comandos, o Curso de Forças Especiais habilita o militar a realizar Operações de Forças Especiais, que abrangem uma grande variedade de missões, onde há o emprego de formas de combate não convencionais. O risco de cada missão é sempre muito alto e o FE tem que estar em condições de avaliar e decidir por si só, já que nem sempre terá comunicações com um escalão superior. Durante o curso, são realizadas diversas operações que visam desenvolver capacidade de observação e análise e o uso dessa capacidade em situações adversas. As instruções mas técnicas criam um condicionamento mental, visando o aumento de percepção,flexibilidade e velocidade de raciocínio. O curso tem duração de 25 semanas e suas instruções vão desde operações de inteligência e psicológicas até treinamento paramédico e meteorologia. Como no Comandos, o CFE também é desenvolvido em todo o território nacional, e as dificuldades encontradas também são iguais, porém num nível mais técnico. O FE está apto para fazer partes da Companhias de Forças Especiais, constituindo DOFEsp, organizados para o cumprimento das inúmeras missões de Forças Especiais. É necessário ser Comandos e Pára-quedista, para fazer o curso e também solicitá-lo por meio de requerimento.



-1° Batalhão de Forças Especiais-

O 1° Batalhão de Forças Especiais (1° B F Esp) é a unidade do Exército Brasileiro capacitada ao planejamento, condução e execução de operações de guerra irregular, contraterrorismo, fuga e evasão, inteligência de combate, contraguerrilha, guerra de resistência, operações psicológicas, reconhecimento estratégico e busca, localização e ataque a alvos estratégicos.
As operações do 1º BFEsp caracterizam-se por sua acentuada mobilidade estratégica. Seu emprego costuma requerer alto grau de sigilo, e suas operações apresentam considerável taxa de risco, já que, em geral, têm lugar em território hostil.


Brasil Forças especias

Marinha do Brasil
Força Especial:
Grupo de Mergulhadores de Combate - (GRUMEC)
Comandos:
Comandos Anfíbios (Comanf) - Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais - Btl Op Esp Fuz Nav
Outras Tropas de Elite:
Corpo de Fuzileiros Navais - (CFN)
Exército Brasileiro
Forças Especiais:
Brigada de Operações Especiais - (Bda Op Esp):
1° Batalhão de Forças Especiais - (1º B F Esp)
3ª Companhia de Forças Especiais - (3ª Cia F Esp - Selva)
Comandos:
1º Batalhão de Ações de Comandos - (1º BAC)
Outras Tropas de Elite:
Brigada de Infantaria Pára-quedista - (Bda Inf Pqdt)

fonte- Wikpedia

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1 comentários: to “ COMANDOS

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